Ontem foi um dia meio tenso para o mundo, não que os demais não sejam, mas as notícias de um atentado suicida na saida de um show e a revelação do afastamento de um diretor, em decorrência do suicídio da sua filha, deram uma rasteira no mundo…
Meus pensamentos oscilam entre a dúvida de como lidar com essas notícias sobre atentados e sobre o desgosto de ler pessoas comemorando de alguma forma o luto alheio.
Quando eu era criança, adorava acertar os exercícios de matemática. Aquela pequena recompensa de ter aprendido algo acabou por inflar meu ego e teve consequências ruins que vou deixar para tratar outro dia. Quero aqui ressaltar como era chato errar uma questão ou não entender um conceito e acabar por errar várias.
Essa sensação agradável ou triste é facilmente emulável. Fácil de implantar no ser humano que tá lendo que tô escrevendo. Posso usar o poder das palavras para inserir imagens direto na mente das pessoas e é necessário usar isso com sabedoria.
É como eu pedir pra você imaginar um elefante amarelo tocano saxofone.
Tudo que é lido vai causar reações. E é nossa responsabilidade como emissores cuidar para que a pessoa do outro lado da tela tenha a melhor experiência possível.
Não é para provar de alguma forma que estamos certos, é pelas sensações que provocamos no outro.