Sou grande fã de fantasia medieval, assim como do gênero steampunk, mas devo admitir que nutro um carinho especial pela ficção científica. Em grande parte, a admiração vem da capacidade de criar cenários que, em regra, solucionam nossos problemas cotidianos, mas criam diversos outros, algumas vezes bem mais complexos.
Essa madrugada foi lançado o Paradoxo Cloverfield na Netflix, num mundo onde há uma alarmante crise de energia, os governos de diversas nações, através de um grupo de cientistas, unem-se numa missão que propõe uma solução através de um experimento com um acelerador de partículas. Obviamente as coisas não dão tão certo quanto esperado, tornando o filme num terror espacial extrapolando em algumas teorias quânticas.
Neste fim de semana também comecei a assistir Altered Carbon. A obra se passa num tempo em que as pessoas não precisam mais se preocupar com a morte real, uma vez que é possível transferir a sua mente para um novo corpo. Mas infelizmente isso faz com que eventualmente “você” degenere. A solução para isso é transferir sempre a sua mente para um clone. Infelizmente esse é um processo caro e faz com que somente os mais ricos possam ter acesso.
Poderia passar horas citando obras das mais diversas. Mas esse nem é um post sobre recomendações. São apenas algumas considerações.
Admiro os autores que são capazes de sugerir soluções para problemas atuais, dando o próximo passo e criando casos diversos nem sempre positivos. Como serão nossos problemas quando a clonagem for normal? E quando estivermos constantemente visitando o espaço? Quando a fome não for mais um problema? Quando criarmos formas mais eficientes e baratas de conseguir energia? E quando a Inteligência Artificial for realmente autônoma?
Gostaria de ter as ferramentas e condições para me dedicar mais ao gênero. Tanto como leitor quanto como possível escritor. Mas, por hora, sou só um grande fã.