Em regra, admitir suas fraquezas é algo positivo. Admitir o limite do seu conhecimento é o primeiro passo para poder aprender coisas novas. E eu realmente costumo valorizar essa atitude.
Obviamente já usei como desculpa a falta de conhecimento. E nem é tão tênue a linha entre a verdadeira falta de conhecimento e a má vontade de buscar informações.
O meu maior exemplo de falha pessoal em conseguir aprender algo foram as várias (prefiro não dizer o número) vezes que precisei pagar a matéria Processo Penal na faculdade. Obviamente que cheguei a jogar a culpa na didática do professor (não fui o único a reprovar mais de uma vez), mas, no fundo, o interessado em aprender aquilo deveria ser eu. E poderia ter colocado mais energia logo na primeira vez.
Mas isso já passou e agora é correr pra revisar ou “aprender direito” esse e diversos outros assuntos que apenas arranharam a superfície do meu saber. Ou melhor, eu apenas toquei nas primeiras camadas do vasto mundo do saber jurídico.
Lógico que estou dando ênfase nos assuntos que não sei, mas sem me distanciar da idéia de que há uma noção daquilo que preciso aprender. Assim como existem assuntos que, no momento, muito provavelmente não serão interessantes. Cito, para tornar mais didático, meu desconhecimento sobre o Direito Falimentar, da mesma forma, não entendo nada além da mecânica básica de automóveis.
Destes dois exemplos, há expectativa de aprendizado de apenas um. Por hora.
Acho que posso resumir esse texto numa dica (siga ou não, não posso obrigar ninguém): admita seu desconhecimento, use isto para aprender mais e tenha foco/disposição para mudar aquilo que estiver nos seus planos (torço para que você os tenha).
É isso.
Dez minutos por dia 