Poeira e espuma

Hoje pela manhã resolvi ouvir novamente a música “Espumas ao vento” na voz da Elza Soares. Gente, que dor no coração logo cedo…

A música faz parte da trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro, além de possuir diversas outras interpretações. Destaque inclusive para a versão do Fagner.

Isso me fez pensar como um pouco de sofrimento parece ser um incentivo para entendermos melhor nossos sentimentos. Ok, não uma dose de sofrimento, mas uma dose de melancolia poética.

Existem algumas obras de arte com as quais é impossível não se identificar ou se relacionar, como as músicas de partir o coração da Adele (acho que nem preciso escolher uma, mas fica aí a dica com “Hello”).

Até mesmo pra quem estiver numa boa com seus relacionamentos. Tem coisas que simplesmente não dá para evitar. Desde que sua empatia esteja funcionando adequadamente, claro…

Por isso “Ne me quitte pas”, na voz de Jaques Jacques Brel (obrigado, Google), é uma facada no coração do pior tipo. Que morte terrível ver o vídeo dele cantando, suado, com aqueles olhos já quase sem vida, se apegando ao sentimento praticamente inútil de esperança.

Não precisa nem ao menos ser música, o monólogo final de Roy, em Blade Runner, encerrando com “(…) Todos esses momentos se perderão no tempo, como lágrimas na chuva. Hora de morrer.”…

Tá, acho que o texto tá indo para uma direção muito triste.

Cês lembram de “Who let the dogs out?”, pois é, divertida, dançante, animada…

Autor: Elisnei

Servidor Público. Escritor amador. Curioso e fã de tecnologia.

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