Comecei recentemente uma série nova na Netflix, The Good Place.
O roteiro desta basicamente trata sobre uma pessoa que morre e vai para o céu ou o verdadeiro lugar que nós tratamos como paraíso.
O problema é que Eleanor, a nossa narradora e protagonista, não deveria estar nesse lugar. E ela sabe disso. E isso cria uma situação inicialmente apenas cômica que vai evoluindo para um dilema… ou diversos dilemas.
Enfim, a série é recheada de comédia da melhor qualidade e filosofia até não poder mais.
Dentre outras coisas que são regras no Good Place, não se pode falar palavrões, logo, a série é recheada de “Forks” e “Shirts”.
Cabe aqui dar uma sugestão interessante (feita originalmente pela responsável por me apresentar a série, Camila Balbi), comece assistindo com pelo menos uma outra pessoa e faça um drinking game: para cada palavrão trocado – um/a gole/dose. Vai dos jogadores decidir se querem beber quando aparecem “Butthead” ou outros parecidos, que aparentemente não são considerados palavrões.
Uma menção honrosa que precisa ser feita aqui, existe uma personagem simplesmente genial: Janet, uma espécie de representação antropomórfica de todo o conhecimento existente no universo. Um alívio cômico dentro de uma comédia.
A história também conta com outros excelentes “companheiros” de jornada: o professor de filosofia moral com suas dores de barriga, Chidi; o arquiteto do Good Place com seus objetivos nobres, Michael; a altruísta e herdeira milionária, Tahine e o silencioso e sábio monge, Jianyu.
Existem TANTAS piadas que você se pega rindo e pensando “não era pra ser engraçado uma pessoa no inferno correndo de um urso de duas cabeças”, mas é quase impossível não achar algo que legitimamente te faça ficar sem ar em algum momento.
Essa é uma recomendação para os fãs de comédia, filosofia, humor negro, bons diálogos e histórias bem montadas.
Ah, já está rolando a segunda temporada.
Fica a dica.