Ontem participei de um evento bem interessante realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Uma roda de conversa cujo tema em sua quarta edição foi “Depressão na Pós Graduação”.
Faço uma nota rápida aqui: a escolha da imagem para anunciar o evento no Facebook foi meio infeliz.
Continuando, as psicólogas convidadas se apresentaram, trazendo um resumo bem didático sobre o diagnóstico, características e abordagem terapêutica da depressão em si.
Depois começaram as perguntas, relatos e troca de idéias.
Duas coisas que gostaria de ressaltar: primeiro, o caso de uma doutoranda com a situação de estresse a qual foi submetida pelo seu orientador, sem entrar em detalhes, a história dela me comoveu. Mesmo havendo fatores, como ela mesma ressaltou, que deveriam servir de suporte, como família, emprego, amigos, nada impediu o quadro depressivo de apresentar. Qualquer um pode ficar doente. Não importa o quão estável a pessoa pode parecer.
Em segundo lugar, um professor perguntou sobre como devem os orientadores abordar os orientandos. Achei interessante ver o outro lado. Perceber como existe, naquele caso pelo menos, uma pessoa preocupada, não apenas com a produção ou rendimento, mas com o bem estar de outro colega pesquisador.
Anotei várias dicas de artigos que foram mencionados, termos que desconhecia e outras curiosidades. Isso vai me manter ocupado por algum tempo.
Enfim, caso tenha a oportunidade, vou tentar participar de outros eventos nesse sentido. Inclusive, recomendo.
Dez minutos por dia 