Sobre quebrar uma cadeira

Pois é, hoje é dia do gordo. Que dia interessante para quebrar uma cadeira.

Bom, estava procurando um livro, especificamente um quadrinho do Carlos Ruas, do blog Mentirinhas, sobre o Monstro, a criatura mais bondosa que existe.

Fui até a cozinha e vi a escada de ferro, daquelas que todo mundo deve ter em casa, firme, enferrujada em vários pontos, mas segura. Junto dela, um banco de alumínio daqueles retráteis, frágil e inadequado para a tarefa de alcançar prateleiras altas.

E o que escolhi para procurar o livro nas estantes? O banco, óbvio.

Não deu nem 5 minutos para o banco entortar e eu cair milagrosamente em pé. Ralei um pouco a perna, mas acho que não chega a ser um caso de tétano (oremos). Daí achei uma outra escada que meus pais também compraram que serviu na medida para o que precisava.

Infelizmente o livro não estava por aqui. Talvez o tenha emprestado (caso esteja com você, pessoa lendo, dá um salve aí).

Enfim, o livro era justamente para apresentar os quadrinhos do Monstro para alguém. Uma pessoa que precisa de coragem e fé. Acho que todos precisamos disso. Todos precisamos eventualmente de um Monstro roxo que vai nos dizer que tudo vai ficar bem. Além de obviamente ajudar a deixar tudo dessa forma.

Hoje ajudei uma pessoa. Hoje comecei a ler de novo Capitães da Areia.

Sim, no meio da bagunça com o banco e a procura, achei um presente de aniversário que prometi ler de novo algum dia. Não esqueci da minha promessa. Ela só se tornou um pouco mais nostálgica.

Mas acho que a leitura só se tornou ainda mais agradável com a companhia.

Autor: Elisnei

Servidor Público. Escritor amador. Curioso e fã de tecnologia.

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