Acho que todo mundo entende que a situação a qual o ditado se refere é um hábito extremamente nocivo/tóxico/prejudicial e não necessariamente apenas para a pessoa em si, mas que acabamos por repetir diversas vezes. Tendo ou não motivos para fazê-lo.
Todos temos a nossa cota de hábitos ruins/pouco saudáveis.
Cito: uso de drogas (lícitas, ilícitas, restritas, etc), atividades perigosas (um salve para o pessoal que dirige sem cinto, acha que usar EPI é perda de tempo, etc), consumo de alimentos não tão saudáveis (aquele torresmo de respeito, que tem até o pelinho do porco, aquela quantidade absurda de sal nos alimentos, etc). Enfim, posso passar o dia listando coisas que vão atingir todo mundo.
Claro que sou ativamente usuário de parte dos itens citados acima. Além de diversas outras práticas que certamente acabam minando a minha saúde física e mental.
Não tô aqui para dar bronca em ninguém e nem pra falar qual o caminho para uma vida mais feliz e/ou saudável. Isso é cada um por si e Exu por todos.
Só gostaria de chamar a atenção para as coisas que fazemos diariamente e que podem ou não ser consideradas “murro em ponta de faca”. Se formos realmente parar com tudo aquilo que faz mal…
Acho que o problema é conseguir identificar quais coisas são realmente negativas, no nível de fumar crack, que deveriam ser abolidas ou diminuídas a valores aceitáveis, ou quais coisas são apenas levemente negativas e nós vamos simplesmente aceitá-las como um hábito, tipo falar com aquela pessoa.
Caso cê tenha pensado em algum nome ou rosto para o final da frase acima, tenho notícias não muito agradáveis…
Uma consideração sobre “Qual é a sua definição para murro em ponta de faca?”