Vigésimo sétimo dia – Sobre abraços fortes

Vocês já repararam que existem pessoas que abraçam com certa distância? Ou meio de lado? Ou só abraçam com um braço, deixando o outro numa posição meio defensiva junto ao corpo? Não estou criticando quem o faz, apenas acho interessante prestar atenção nesse tipo de coisa.

Em Doctor Who, certa encarnação* não gosta de abraços, evitando-os sempre que possível. E passamos boa parte de uma temporada sem nenhuma explicação do motivo, até que em determinado momento o personagem diz algo como “abraços são apenas uma forma de esconder o seu rosto”. Você não consegue normalmente ver o rosto de quem está abraçando…

Mas talvez esse seja o objetivo.

Nunca realmente pesquisei de onde surgiu o abraço.

Talvez seja um ato natural do ser humano, como música e dança.

Sabe, em diversos lugares diferentes, de formas diferentes, várias culturas, sem nunca terem tido contato umas com as outras, “inventaram” a música e a dança.

Talvez a nossa espécie exista para abraçar.

Nos calorosos reencontros ou nos tristes momentos, onde o contato do nosso rosto com o ombro alheio é o suficiente para soltar aquele nó na garganta.

Abrace mais. Deixe que te abracem.

Caso nunca tenha encontrado alguém com um abraço apertado, daqueles que aquecem até a alma, não custa nada se tornar um.

*Cada ator de Doctor Who é uma versão diferente para o mesmo personagem. Como se ele deixasse de existir e desse lugar a outra pessoa.

Autor: Elisnei

Servidor Público. Escritor amador. Curioso e fã de tecnologia.

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