Para equilibrar um assunto tão pesado, tô lançando esse segundo texto junto com o primeiro: Expectativas – Parte Ruim.
Por que criar expectativas pode ter um lado positivo?
Certamente cê já deve ter ouvido expressões como: “borboletas no estômago” ou “frio na barriga”.
Imagine como seria o mundo se não nos empolgássemos com as coisas? Imagine assistir Rogue One e não sentir o júbilo de ver o Darth Vader na cena do corredor escuro (inclusive, estou digitando agora com os pés só para poder aplaudir aquela sequência).
Óbvio que a propaganda e o marketing vão tentar usar as suas emoções para te vender coisas, mas eles só podem usar algo que já existe: a nossa capacidade de imaginar e querer coisas.
A nossa esperança.
E isso pode até soar bem emotivo e bobo, mas quem nunca ficou bobo ao dar o primeiro beijo em alguém? Quem nunca sentiu aquele segundo onde o mundo fica completamente parado ao encontrar o seu nome numa lista de vestibular? Ou ser acordado pelos seus pais no seu aniversário com um sorriso no rosto?
Claro que existem exceções e devemos fazer o mundo um lugar feliz para todos, mas isso não significa que não podemos sentir prazer com nossas pequenas vitórias e prazeres.
As luzes do cinema diminuindo antes de começar o filme de uma franquia que você é fã. A cor laranja que começa a colorir o céu num por do sol após um dia quente. São tantas coisinhas que nos fazem acreditar em um pouco de paz ou satisfação…
E eu não acredito que elas sejam mais ou menos importantes que as coisas que podem nos frustrar.
A vida é feita por esse monte de vezes que as coisas dão errado e por um outro monte de vezes em que as coisas dão certo.
Cê é livre para escolher onde coloca a sua atenção e energia.
Eu, particularmente, tento colocar mais expectativas nas coisas que só dependem de mim. Nas coisas que tenho certeza, dentro da minha margem de segurança, ou algum grau de confiança.
De resto, o que vier de bom é lucro.
Uma consideração sobre “Expectativas – Parte Boa”