Vamos falar sobre instabilidade. Ou melhor, vou jogando na tela o que vai surgindo e cê pode comentar depois, caso se sinta confortável.
Das suas resoluções para 2017, quais cê já atingiu? Ou o que falta para atingir?
Aqueles planos para a vida adulta que foram feitos no Ensino Médio, muitos desenhados em mentes imaginativas e sonhadoras, estão em ritmo de se realizar?
Essa semana foi tão boa quanto você esperava? Ou cê tá esperando a sexta, ou o final de semana, para realmente viver?
Acordamos de manhã, em regra, e seguimos por rotinas e atividades quase sempre mecânicas, automáticas, que normalmente não estão ligadas ao cumprimento dos nossos planos de longo prazo.
Ou iniciamos atividades, que deveriam ser temporárias, que acabam se tornando definitivas e não fazemos nada para mudar isso.
Admito que em muitos momentos me pego cansado só de pensar onde foi que meus planos saíram dos trilhos, onde eu peguei a rua errada e vim parar aqui. E é uma merda cansativa demais tentar voltar ou fazer algo novo.
E vou só seguindo o baile.
Daí crio rotinas que mantém segura a minha vida em boa parte, mas sofro pelas coisas não terem saído conforme os planos de outrora.
E fico alternando entre sofrimento e satisfação. Porque a vida tá andando, mas não como gostaria.
Agora, por razões que aqui não cabem, assumi compromissos que preciso honrar. Ou já os tinha assumido. Enfim, mais coisas para tentar manter na vida que tenho.
E, sendo bem honesto, é muito provável que jamais realmente chegue a vida que quero…
Dez minutos por dia 