Trigésimo sexto dia – Conforto no trabalho

Ontem estava conversando com uma colega sobre a quantidade de horas que as pessoas passam, ao longa da semana, no ambiente laboral. Somando isso ao tempo gasto com deslocamento, provavelmente é o local onde você gasta/passa uma grande e significativa parcela da sua vida, tomadas as devidas proporções. Acho que não cabe tanto a comparação com escola e faculdade, mas serve caso seja sua única referência.

Mas o que me motivou mesmo a escrever este texto foi outra conversa, agora pela parte da manhã.

Um amigo disse que chovia em sua cidade e que ele havia esquecido novamente de levar um casaco. Sugeri que levasse e deixasse no trabalho uma jaqueta ou casaco extra, para usar quando necessário. Ele disse que não curtia a ideia de deixar algo onde outras pessoas pudessem mexer na sua ausência. Falei que isso infelizmente faz parte mesmo de certas rotinas de trabalho, lidar com a possibilidade de entrarem em contato com seus pertences eventualmente, mas que, mesmo assim, as pessoas levam objetos que tornam mais amenas suas estadias diárias em seus respectivos empregos.

Fotos da família, símbolos religiosos, lembranças de viagem, emblemas de times de futebol, action figures/bonecos em geral, livros, canecas temáticas, peças extras de roupa, calçados extras, chaveiros personalizados, carteiras com brasão de órgão público (isso acho bem retardado), etc.

É enorme a lista de coisas que você leva para fazer companhia e tornar mais confortável o seu dia a dia.

Eu tenho um boneco do Coringa, lembrança do lanche da Bob’s que ganhei de presente de um amigo, e minha caneca com o brasão de Hogwarts. Tenho também uma jaqueta pendurada na minha cadeira para dias de chuva (não me dou bem com guarda chuvas).

E o que você faz/usa/carrega para te deixar mais confortável? Ou o que falta pra seu ambiente se tornar menos incômodo?

PS: Enquanto revisava, achei a minha segunda medalha de São Bento perdida no porta canetas. A primeira descolou (ela era feita de madeira e plástico) e essa arrebentou a corda… acho que também não me dou bem com símbolos sagrados…

Autor: Elisnei

Servidor Público. Escritor amador. Curioso e fã de tecnologia.

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